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Relacionamento com o homem regido pelo arquétipo de Hades

Hades, o deus do mundo inferior. Plutão para os romanos.

Vive em seu próprio mundo interno, no reino das sombras. Gosta de viver isolado e recluso.

A pessoa regida por este arquétipo tende à depressão e, se assim estiver, encontra-se sem vitalidade, efetuando suas tarefas de modo automático. Quando está bem, se realiza com o que a vida lhe proporciona, mas prefere ficar sozinho e não chamar a atenção.

Na cultura ocidental extrovertida, as pessoas aprendem que ser feliz é nunca estar só, portanto, os introvertidos sofrem com julgamentos negativos sobre o seu modo de se relacionar com a vida. Os introvertidos têm a facilidade de elaborar riquíssimos diálogos internos.

A personalidade Hades vivencia experiências através da imaginação ativa e sonhos, e praticamente os vive como parte de sua realidade, mas não de uma forma alucinante, suas imaginações e sonhos têm conexão com a realidade externa.

O risco de se recolher em seu próprio mundo é grande, pois lhe falta objetividade e externalização das emoções. Hades nos mostra o mundo externo através de imagens e vozes interiores, reações e sensações físicas; comunica-se pouquíssimo através de emoções e palavras. Um homem com este perfil tem pouca visibilidade social.

Assim como seus irmãos Zeus e Poseidon, Hades também é um deus voltado ao casamento, pois ele também é o senhor poderoso de seu reino, e todo rei busca o equilíbrio do reino tendo consigo sua rainha.

Hades tende a isolar sua companheira do mundo externo. Sua esposa é a deusa Perséfone que foi raptada por ele.

O grande desafio para uma personalidade Hades é se ajustar ao mundo externo.

Homens Hades não têm uma boa desenvoltura com mulheres, e muitas vezes, pode estar em um local, uma festa por exemplo, e nem sequer ser notado. Quando tenta alguma investida, comumente não é aceito, sofre rejeição.

Quando ele encontra uma mulher com capacidade de compartilhar com ele experiências do mundo interior de ambos, a mágica acontece. O mundo interior possui tesouros que somente personalidades assim têm facilidade de encontrar, e quando essa troca acontece, há uma profunda e verdadeira conexão de almas.

A ligação inconsciente é muito forte, facilitando a atração entre pessoas com tais características. Quando essa ligação abrange também o corpo, a experiência física sexual é profundamente sentida a nível sensorial e psíquico, levando ao êxtase.

Encontrando a mulher amada, que também o ame, o homem Hades se casa. Ele gosta da estabilidade e segurança do lar. O casamento é importante para ele que passa a viver na sociedade através da esposa e dos filhos, o que o ajuda a sair um pouco de sua reclusão natural.

A mulher que unir sua vida a um homem Hades tem que ter cuidado para não permitir que ele a isole do mundo; para que essa união seja saudável, ela precisa saber trazê-lo para o mundo de alguma maneira, ou será engolida pelo mundo interno dele.

Quando tem o apoio familiar e um trabalho estável, é marido e pai provedor. É comum que sua adaptação à vida no mundo externo ocorra por volta dos 40 anos. Se tiver desenvolvido outros arquétipos no decorrer da vida, através de relacionamentos e no âmbito profissional, diferentemente dos demais, ele, nessa fase da vida, consegue uma integração melhor que a maioria dos homens nas esferas do campo mental, emocional e da vontade. Porém, se não tiver constituído um lar, viverá recluso, com tendência à depressão.

Personalidades Hades precisam desenvolver persona (papel que representam perante o mundo).

Uma persona funcional sabe se adequar a situações e pessoas; isso para eles exige esforço consciente, não ocorre de maneira natural.

A ativação do arquétipo de Hermes é muito importante para que ele saiba se comunicar com mais naturalidade, com menos receio de colocar para fora seus pensamentos e sentimentos.

Quando se tem, pelo menos, três a quatro arquétipos bem ativados, se consegue viver de maneira mais plena, com mais facilidade de responder perante a vida de forma mais eficiente e adequada.

Silvia Marto

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